MARCADA PELO
COMPROMISSO
Tenho uma história de lutas em defesa dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores desse país. Minha trajetória é marcada pelo compromisso e a defesa dos serviços públicos, pela garantia dos direitos sociais e por uma sociedade justa e democrática.
Como professora da escola pública da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte e da Universidade Estadual de Minas Gerais, atuei pela valorização da educação pública gratuita e de qualidade para todes.
Em Belo Horizonte atuei de forma comprometida com as comunidades que trabalhei como professora, valorizando as culturas locais, negras e periféricas das populações pobres e marginalizadas. Na Educação Municipal lutei por mais de 30 anos para garantir a valorização dos professores públicos, pela melhoria das condições de trabalho e pela valorização dos docentes.
Na luta pela garantia dos serviços públicos de qualidade para a população, lutei pela valorização dos servidores públicos municipais e pela construção de um plano de carreira que favoreça a trabalhadora e o trabalhador público. Participei ativamente de diversas mobilizações para impedir a retirada de direitos tanto dos serviços quanto do funcionalismo público.
Desde a juventude estive nas lutas e articulações dos movimentos de Vilas e Favelas de Belo Horizonte, mas também na luta pelo direito à terra e à reforma agrária.
Como mulher negra e periférica, sempre estive envolvida com as lutas das populações negras no Brasil, lutando contra as desigualdades e o racismo estrutural e histórico presente na sociedade brasileira.
Faço parte da geração que lutou pelas cotas de mulheres nas direções partidárias e nos movimentos sociais, e pelas cotas de representação política. Fui uma das articuladoras da participação do Brasil na Marcha Mundial de Mulheres. Hoje participo do 8M Unificado. Ao longo da minha trajetória aprendi a urgência de compreendermos como as dimensões de classe, gênero e raça estão articuladas entre si.
Ao longo dos anos foram muitas vitórias e conquistas. Acredito que só a luta muda a vida. E em tempos de barbárie, a luta coletiva é fundamental como instrumento de libertação e construção de alternativas de presente e de futuro.